quarta-feira, 25 de maio de 2011

PROJETO:


MUSEU – ESCOLA:
CONHECENDO, VALORIZANDO E RESGATANDO A CULTURA E A HISTÓRIA REGIONAL.


ESCOLAS ESTADUAL ANTONIO FERNANDES


NAVIRAÍ-MS-2011.

Disciplinas : Biologia, História, Sociologia, Geografia e Filosofia.
Professor responsável:
Rodrigo Almeida Silva






INTRODUÇÃO
A escola é uma instituição social que deve promover situações de aprendizagens que permanecem por toda a vida.
Tem-se muito a visão de que o mais importante é trabalhar conteúdos escolares, esquecendo-se da formação humana, dos valores morais que um sujeito deve ter, das questões de cidadania.
Hoje em dia, fala-se muito em interdisciplinaridade, a forma de se juntar diferentes conteúdos em um único projeto educativo, os passeios são formas de se ajustar às necessidades da educação.
Para se fazer uma visita a um museu é interessante haver relação entre o conteúdo de história, artes, ciências, Geografia, Literatura, Biologia e Tecnologia.
O importante é a escola se estruturar, não fazendo apenas mais um passeio, mas dando especificidade ao mesmo, através de uma proposta pedagógica que vise a integração do trabalho pedagógico à experiência concreta, vivida.


OBJETIVOS

* Conhecer sobre a veracidade dos documentos e obras ali existentes no Museu, as principais formas de preservação desses materiais, da integridade física dos mesmos, do seu papel social com a comunidade, propondo a investigação, aguçando a curiosidade, conseguindo manter uma comunicação verdadeira acerca de um museu.

* Tornar atrativo e produtivo a visita de escolas públicas do interior do estado, à capital conhecendo o Museu das Culturas Dom Bosco da Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande.

* Durante a visita promover a interação entre alunos, professores de Artes, História, Literatura, Geografia, Tecnologia, Biologia e Arqueólogos do Museu.

* Construir e disseminar o conhecimento na sociedade, incentivando o turismo e o lazer nos museus.


PUBLICO-ALVO

* 3º Ano A do Ensino Médio Matutino.


METODOLOGIA

* Uma visita com os alunos e professores citados acima ao Museu das Culturas Dom Bosco da Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande, acompanhados pelos guias do Museu, Professores Dirceu e Juliano, onde apresentarão uma aula sobre Arqueologia e em seguida conhecerão as peças históricas que conservam a cultura de nossa região e sua história.

* Após o retorno a elaboração de diversas atividades pedagógicas como, construção de cartazes, seminários, relatórios, relacionadas ao conhecimento adquirido após a visita ao Museu.


PARCERIAS/APOIO

- Universidade Católica Dom Bosco – UCDB –Campo Grande - MS
- Direção e Coordenação da Escola Estadual ANTONIO FERNADES


CRONOGRAMA

Dia 22 de Junho de 2011.


SOBRE O MUSEU

Os Salesianos de Dom Bosco (SDB), estabelecidos no Estado de Mato Grosso, iniciaram a partir de 1894, os seus primeiros contatos com os índios, a chamado do Governo do Estado, para assumir a pacificação dos Bororo. No entanto, os missionários não se limitaram à pacificação e à evangelização, mas preocuparam-se em estudar a estrutura, os usos e costumes deste povo, chegando a descobrir a estrutura da língua. Os padres José Pessina, Antônio Tonelli, Antônio Colbacchini e sobretudo Padre César Albizetti e Padre Ângelo Jaime Venturelli, autores da monumental Enciclopédia Bororo, foram os que mais se distinguiram nesta tarefa.
O Museu Dom Bosco foi criado2 pela Missão Salesiana de Mato Grosso, visando-se principalmente a preservação da cultura material dos povos indígenas com os quais esses missionários entraram em contato. Foi fundado primeiramente em Goiânia-GO, no ano de 1948, pelo Pe. Félix Zavattaro – SDB. Quando diretor do Colégio Dom Bosco, Pe. Félix quis fazer reviver o Museu, que no início do século Pe. Antônio Malan tinha começado a organizar em Coxipó da Ponte, perto de Cuiabá e idealizou a criação de um espaço cultural para a divulgação das manifestações culturais (cultura material) dos índios Bororo inicialmente e a cultura dos Xavante e Karajá posteriormente.

Em outubro de 1951, o Museu Dom Bosco foi oficialmente inaugurado em Campo Grande-MS, nas dependências do Colégio Dom Bosco e ao longo dos anos, foram adquiridas novas coleções (exemplares da fauna da região) e peças para as temáticas já existentes. De 1951 até 1996, o Museu esteve sob a responsabilidade dos Padres Salesianos.Entre os anos de 1977 e 1978 o acervo do museu foi transferido para um novo espaço, num local mais amplo, no qual as temáticas tiveram suas exposições reformuladas, formando um acervo que consta de aproximadamente 40 mil peças representando as seguintes coleções: Arqueológica (394 objetos), Etnográfica (cerca de 6000 objetos e fotos dos Bororo, Xavante, Karajá, Moro e civilizações do Rio Uaupés), Paleontológica (2.519 objetos), Mineralógica (783 minerais) e Zoológica (cerca de 30.000 espécimes de moluscos, insetos, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Dessa última, o Museu é responsável pela conservação e exposição da coleção espetacular de vertebrados pertencente ao patrimônio da FAPEC (UFMS).
Dessa coleção destaca-se a qualidade da taxidermia e por muitos espécimes expressarem o seu comportamento de caça ou de alimentação. Nessa coleção, ainda podem-se ressaltar muitas espécies ameaçadas de extinção, além da notável coleção malacológica (maior do país, com aproximadamente 10 mil espécimes), e entomológica (com 17 mil exemplares), expostos numa área de 789 m 2 . Da coleção arqueológica do centro-oeste ressalta-se a cerâmica indígena e as pontas de projéteis dos caçadores e pescadores do Pantanal; na coleção etnográfica, os objetos que representam a cultura dos Bororo e Xavante correspondem ao maior acervo do país.



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